terça-feira, 19 de junho de 2012

Aniversário da Freixo Clínica



Neste mês de junho a Freixo Clínica completa mais um ano de dedicação e competência. A nossa gratidão a todos os que fazem e fizeram parte desta história de sucesso: colegas, colaboradores, pacientes, amigos e familiares! Parabéns Equipe!

Elaine Soares
Diretora/Psicóloga da Freixo Clínica

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Mudar o mundo



Queridos leitores, seria impossível terminar o mês de maio dedicado às mães e mulheres sem dar ênfase a essas que passaram pelas nossas redes sociais, anônimas ou famosas, com seus depoimentos, textos e mensagens, nos tornando ainda mais apaixonados por causas das quais estamos nos dedicando (inclusão social) e inclusive, nos fazendo refletir e indagar: temos causa?

Quando proporcionar que, no seu estabelecimento, uma cadeira de rodas passe por entre as portas é uma causa? Onde respeitar as diferenças, seja em função de um cromossomo, de uma condição de locomoção ou de grau intelectual é uma causa?

Aprender sobre as diferenças, trabalhar com elas, e principalmente respeitá-las é simplesmente uma questão de cidadania, de ser humano, e, acima de tudo, é respeitar o direito alheio. Eu tenho o direito de ir e vir,  tenho direito a saúde e tudo mais que a sociedade em que vivo pode me conferir, mas desde que eu não tenha uma deficiência ou até ter uma.

Queridos, pasmem, em algum momento na vida nos tornamos deficientes ou já fomos, inclusive e principalmente na instância psicológica..." de perto ninguém é normal " . Ouvindo as autoras do livro Maria de Rodas contar sobre suas histórias e suas aventuras em alcançar objetivos (mais um tema impossível de não mencionar) eu acabei  por me titular: eu sou uma Maria sem rodas, tive, tenho, terei obstáculos a vencer, muita força, muito medo, muita raiva, muito  amor e já sofri preconceito... e quem já não sofreu? Disse a repórter Flávia Cintra, uma das autoras..."o mais difícil não é ser cadeirante, é ser mãe..."

A inclusão social não é uma obrigação só da rede pública, não é dever das instituições escolares ou de saúde, mas de toda a sociedade, é um problema meu, seu, nosso, um trabalho que começa individualmente, intimamente, mentalmente. Quando você observa um cadeirante e pensa “que dó dele”, já imaginou que, apesar da cadeira, bengala ou cão guia, ele pode estar mais feliz que você? Já pensou que ele pode realmente ter encontrado o sentido da vida enquanto você ainda busca?

Comece você  promovendo inclusão social, não há necessidade de tempo ou dinheiro, só abra os olhos do sentimento, abra os olhos do bom senso e comece intimamente uma campanha, mude seu pensamento, mude o seu olhar para as diferenças, conheça e reconheça-as, tornando-as apenas uma característica individual.

E, se conseguir faça mais, respeite as vagas de acessibilidade de um shopping ou de qualquer outro estabelecimento, elas atendem uma fatia da sociedade, são necessárias. Pense a próxima vez que for reformar sua calçada, por exemplo, um idoso consegue caminhar por ela ou um cadeirante? Se você tem um estabelecimento, ele proporciona acessibilidade? Quem sabe em uma próxima reforma?

Assim, preciso também lhes dizer que este texto não tem a intenção de ofender, ser falso moralista, ditar regras ou chocar quem quer que seja, mas, ao contrário, este texto tem a pretensão de mudar o mundo.

Talvez, meus queridos leitores eu passe despercebida aos meus amigos e até aos meus parentes, nem sei se verdadeiramente conhecem meu trabalho, porém um dia na vida eu decidi que não passaria despercebida à humanidade e não vou passar, estou solidária a alguém... sem destinatário, às vezes até sem mesmo remetente... vou deixar minha pequena grande contribuição e você? Vai admitir passar despercebido à humanidade ou contribuirá?...

Viva as diferenças e pensemos este mês nas relações...

Um grande abraço,

Elaine Soares Queiroz - CRP 06/63511-0
Psicólga/Diretora da Freixo Clínica

Pelos caminhos do amor



Eles pensavam que sabiam falar de amor. Enchiam cadernos, agendas, blogs, tweets e até guardanapos de lanchonete com poesias, declarações, juras, promessas, suspiros, devaneios, ilusões, sonhos e desejos.

Eles pensavam que entendiam as coisas da eternidade, dos corações, almas, químicas, corpos e despedidas. Acreditavam conhecer todas canções de amor, das mais bregas às mais sofisticadas; estavam certos de que todas versejavam sobre suas conquistas, frustrações e desventuras.

Julgavam já ter suportado todas as possíveis agruras, amarguras, dores do mundo e de cotovelo. Sábios e experientes na arte da platonicidade-não-correspondida: assim se concebiam.

Acreditavam, enfim, que entendiam tudo sobre o amor, ignorando que menos entende de amor aquele que mais o vive.

Um dia, porém, esse pequeno grande mundo estranho se tornou menor. Lá no céu astros esqueceram suas órbitas por um instante, colidiram, causaram explosões silenciosamente ensurdecedoras e o universo conspirou como só conspira em big-bangs e apocalipses: ela e ele enfim se encontraram na grande rede dos desencontros. O que antes era dois caminhos paralelos na penumbra, agora se tornou uma só clareira.

E a cada dia entendem menos de amor...

Paulo Becare Henrique - CRP 06/70260
Psicólogo da Freixo Clínica

Fidelidade entre paciente e terapeuta

A Fidelidade é o dever da lealdade e compromisso do fisioterapeuta para com o paciente em atendimento de RPG (Reeducação Postural e Global) e serve como base para a relação entre ambos. A veracidade, isto é, a utilização das verdadeiras e honestas  informações é um dever  prima facie dos profissionais de saúde.

Nessa relação deve existir a confiança que deve ser implantada logo nas primeiras sessões de atendimento. Este vínculo tornará o processo de tratamento eficiente e produtivo chegando ao alívio da dor e/ou correção postural.

A motivação também é parte fundamental deste processo. Entre posturas, controles abdominais,  fortalecimento muscular, o trabalho se completa com a permissão e admissão do contato físico (manobras do RPG) e emocional, fator esse que contribui para o quadro de dor.

Essa tríade paciente+ RPGista+vínculo, constitui a mais doce, tenra e eficiente amizade terapêutica necessária à busca do objetivo determinado por ambos na entrevista inicial.

Assim, o relacionamento entre terapeuta e paciente é extremamente importante para um resultado satisfatório e permanente, inclusive contribuindo nos aspectos emocionais causados pelas limitações da patologia ou da dor.

Andréia Regina Pavanello Garcia - Crefito 12701
Fisioterauta (especialista em RPG) da Freixo Clínica

A obesidade é séria demais!

Devemos entender que a obesidade é uma doença crônica. A pessoa obesa sofre constantes discriminações por parte da sociedade, como se ela fosse culpada pelo seu estado.

Na verdade, a pessoa obesa nada mais é do que uma vítima de fatores orgânicos, genéticos, hormonais e psicológicos, os quais têm implicações fortes para o controle da doença.

No entanto, é preciso avaliar todo o contexto e agir sobre cada um dos pontos que interfiram no sucesso de uma Reeducação Alimentar: mudanças de comportamento, estilo de vida, buscando ajuda com profissionais como médico, nutricionista, psicólogo e educador físico, para que juntos possam  ajudar a pessoa que sofre de obesidade.

Entre tantos preconceitos e discriminações, é impossível manter uma auto-imagem positiva, podendo em alguns casos, apresentar depressão, transtorno de ansiedade e outras manifestações mentais. Alguns estudos mostram que as pessoas obesas se mostram alegres e despreocupadas no convívio social, mas sofrem com sentimentos de inferioridade e sentem profunda necessidade de se sentirem amadas.

Muitos problemas começam ainda na infância, quando a criança obesa é excluída das brincadeiras, pois tem pouca agilidade, ou até mesmo tem dificuldades para locomoção e ainda sofrem com apelidos "jocosos". Já na fase adulta são bombardeadas com dietas da moda, lipoaspiração, ginástica passiva, eletroestimulação, tudo isso em busca de um corpo perfeito!

A sociedade é tão paciente com doenças inevitáveis como o Câncer e tão implacável com a obesidade, fazendo com que haja interferência na vida pessoal, social, profissional e afetiva. A pessoa obesa acaba sendo tratada como uma pessoa "preguiçosa, sem atitude ou sem  força de vontade".

Nós, como profissionais da Área da Saúde, temos o dever de ajudar nossos pacientes, independentemente do problema que tenham, afinal somos capacitados para que, com nossos conhecimentos, possamos ajudar a vencer os obstáculos, quaisquer que sejam suas proporções, e ajudar o paciente a ter uma qualidade de vida melhor!

A quem sofre com Obesidade, acredite é possível!

Sônia Carnicelli Felipe - CRN 20755
Nutricionista da Freixo Clínica

Relação Conjugal ou Futuras Relações Conjugais

Nestas últimas décadas ocorreu um aumento considerável no número de separações e divórcios, de tal modo que a sociedade passou a se preocupar com as famílias e sua desintegração, desenvolvendo, inclusive, campanhas acerca do fenômeno. Todavia, o aumento de separações  conjugais foi acompanhado pelo aumento de novas uniões, merecendo até classificações como famílias recompostas ou reconstituídas.

Nós, profissionais de saúde, educadores e a própria sociedade passamos a entender as novas configurações familiares e acompanhar o ritmo das reestruturações; não mais um divã para família e sim um divã para todas as famílias, surgindo: “os meus, os teus e os nossos”... filhos, parentes, amigos, agregados...

Para entender melhor a  relação conjugal, vejamos: duas pessoas, cada qual com sua história, sua individualidade, seu mundo emocional, seus conflitos e desejos escolhe outro e é correspondido. Ao escolherem-se estruturam  uma vida em conjunto, repleta de anseios, desejos, necessidades e conteúdos depositados no outro, e é esse conjunto que possibilitará ou dificultará a manutenção de papéis conjugais satisfatório para si e para o outro.

Tornar-se um casal não é uma matéria fácil, mas compreenda: o crescimento da vida emocional de cada um ou do casal é determinado por anseios profundos de se relacionar com outro, de amar e ser amado, e, em cada estágio da vida, existem qualidades ou situações que são especificamente demarcadas. Satisfazer as necessidades, pelo menos parcialmente do outro, faz a pessoa apta a satisfazer o próximo estágio de ambos, surgindo a relação conjugal satisfatória.

Um crescimento emocional saudável para a relação conjugal só é possível quando estes trocam impressões e respeitam sentimentos mútuos. Se você tem uma relação conjugal, reveja, repense: você esta  satisfazendo alguns anseios e desejos do outro? E, se você não tem uma relação no momento, prepare-se para satisfazer e será satisfeito. O grande problema é que nunca assumimos satisfazer o outro, buscamos sempre a nossa satisfação... que vem do outro... Deitar-se num divã muitas vezes é necessário, se for acompanhado, ótimo -  um divã para dois... mas investir na relação é fundamental...

Elaine Soares Queiroz - CRP 06/63511-0
Psicóloga/Diretora da Freixo Clínica