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sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Conhecendo Fonoaudiologia



Por Fonoaudiólogas da Freixo Clínica,

Thaís Silkinate CRF 17075, 
Mileni Martins Capilla CRF 15911,
Cristiane Madruga de Metos CRF18601.
 

Atualmente a fonoaudiologia tem ocupado grande espaço na vida das pessoas. Nos últimos anos houve um crescimento e reconhecimento desta profissão, sem dúvida, a atuação clínica foi a maior responsável pela consolidação da Fonoaudiologia, mas o crescimento dessa profissão ultrapassou os limites da clínica. Então, vamos conhecer fonoaudiologia.

O fonoaudiólogo é o profissional da saúde e educação que atua na promoção, prevenção, avaliação e diagnóstico, orientação e terapia nas áreas de audiologia, linguagem, motricidade orofacial, voz e saúde coletiva.

Na área de audiologia o fonoaudiólogo deverá avaliar, identificar a perda auditiva, indicar o melhor aparelho considerando as necessidades do paciente realizar processo terapêutico, se houver necessidade.

A área de linguagem engloba uma série de habilidades, como atenção, memória, discriminação auditiva, compreensão, entre outras, e cabe ao fonoaudiólogo identificar quais das habilidades estão comprometidas e devem ser estimuladas em terapia.

A área de motricidade orofacial atua nas funções relacionadas à respiração, sucção, mastigação, deglutição, expressão facial e articulação. E na área de voz o fonoaudiólogo avalia e reabilita problemas de voz falada, voz cantada e aperfeiçoa os padrões vocais.

Em alguns casos a atuação fonaoudiológica ocorre de maneira interdisciplinar, com otorrinolaringologistas, pediatras, neurologistas, psicólogos e terapeutas ocupacionais, a fim de fechar um diagnóstico e intervir de maneira mais efetiva, visando sempre uma melhor qualidade de vida para o paciente e para os familiares.

Quanto mais cedo ocorrer a intervenção terapêutica melhores serão os resultados, por isso os pais, professores e familiares devem ficar atentos ao processo de desenvolvimento das crianças, observando se apresentam dificuldades de interação e comunicação, dificuldades na fala, na sala de aula com rendimento escolar abaixo do esperado e se apresentam dificuldade de mastigar e engolir algum tipo de consistência alimentar (sólido, líquido, pastoso).

Uma forma de perceber se seu filho tem dificuldades é observando outras crianças da mesma faixa etária e se houver qualquer dúvida buscar a ajuda de um profissional qualificado. A intervenção precoce nos indivíduos adultos e idosos também é importante. Lembrando sempre que os pais e a família são parte fundamental de todo o processo terapêutico e são também os responsáveis pela evolução do paciente.

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Encontros e Despedidas

Atualmente a sociedade, bem como estudiosos e pesquisadores voltaram atenção às relações e relacionamentos. E por que não falar sobre Relação Paciente e Terapeuta?

Segundo o dicionário, “relacionamento é o ato ou efeito de relacionar-se; capacidade em maior ou menor grau de relacionar-se, conviver ou comunicar-se com os seus semelhantes, ligação de amizade afetiva, profissional, etc.”

Quando o paciente nos procura para ajudá-lo estabelecemos na primeira sessão uma empatia e este primeiro contato define o tratamento, portanto, um relacionamento.

Não importa quantas sessões, meses ou anos serão necessários. Não há como negar que exista um vínculo não só pelos encontros semanais, mas o paciente compartilha parte do que você é, sua profissão, seu trabalho e sua segunda casa (nossos consultórios).

Vocês já se perguntaram quantas pessoas passaram por suas vidas, seus consultórios ao longo de tantos anos? Quantas histórias de relacionamentos poderíamos contar, relembrar e vocês ão de concordar que sentimos saudades daquela pessoa, que durante algum ou muito tempo fez parte da nossas vidas.

Somos capazes de lembrar momentos que necessitamos chamar à atenção por não realizar exercícios ou elogiamos quando venceram alguma fase rumo ao objetivo terapêutico. Também somos capazes de lembrar dos dias em que rimos de algum caso ou mantivemos o silêncio em respeito a dor do paciente. Relacionamento é também saber respeitar o silêncio, entrar em sintonia com o paciente a ponto de captar sua necessidade emocional, neste momento a técnica dá vazão ao afeto.

Imagina como é interessante você pensar em quantas pessoas diferentes, de quantas histórias de vidas fizemos parte, direta ou indiretamente , quantas lembranças boas, e algumas vezes ruins, guardaremos na nossa caixinha de memórias chamada coração? Dessa, nem o tempo será capaz de levar...Ter a sensação de dever cumprido, de ter feito parte da vida de pessoas tão diferentes, com suas histórias nos faz verdadeiramente vínculadas á elas.

São sensações iguais as que vivemos em nossos relacionamentos pessoais: realizações, saudades, respeito, afeto e muitas vezes, despedida e como despedir-se de alguém tão especial, que compartilhamos sensações? Assim é a nossa relação terapêutica.

Tenho pacientes em terapia com a alta já prevista, e porque não dizer a despedida... não, não, não... torna-se necessário não pensar em despedidas, mas no Sucesso Terapêutico, que é o objetivo da alta.

Despedidas fazem parte de ciclos que se encerram e renovam as chances de novas etapas começarem, novos pacientes, novas histórias, novos vínculos,e,   novos Sucessos.
Como disse Milton Nascimento: " A hora do encontro é também despedida...".

Patrícia Pigossi
Fonoaudióloga da Freixo Clínica
CRFª 14.474

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Distúrbios de Aprendizagem: angústias e esperanças maternas


Quando falamos em Distúrbios de Aprendizagem sempre pensamos nas crianças que não lêem, não conseguem aprender e não acompanham os colegas na escola. Mas quantas vezes pensamos nas mães que não conseguem lidar com esse turbilhão de angústias que o problema gera em seus corações?

Sempre que converso com mães cujos filhos sofrem por não conseguir aprender, escuto narrativas carregadas de dúvidas, desespero sobre qual caminho seguir ou a correria em busca de um diagnóstico correto ou um médico que as socorram. Isso sem falar na derrota que sofrem quando, no momento da reunião escolar, é chegada a hora de enfrentar o “monstro” em que o boletim de notas se transforma. Elas guardam como um grande segredo as ofensas, comparações e as constantes humilhações de que muitas vezes seus filhos são vítimas.

Certa vez, eu ouvi de uma mãe que disse que muito sofrimento e muitos momentos de angústia teriam sido evitados se alguém pudesse lhes dar um pouco de esperança, por menor que fosse. Ou que as ajudasse a lidar com os medos de enfrentar tudo de frente. São histórias parecidas, mas que ao final se entrelaçam quando se trata de entender e ajudar seus filhos na busca de uma solução.

Com certeza, com o diagnóstico correto e uma equipe multidisciplinar envolvida trabalhando em sintonia, o Distúrbio de Aprendizagem passa a ser mais fácil de ser diagnosticado e reabilitado, facilitando a inclusão dessa criança na escola e preparando-a para que, na vida adulta, grande parte dos sintomas causados pelo problema seja superada.

Importante mesmo é entendermos que nós, profissionais envolvidos, somos, muitas vezes, a única “ponta de esperança” dessas mães. Que saibamos diagnosticar, além do Distúrbio, os pedidos de socorro, para que, assim, possamos oferecer alternativas a esse sofrimento e que possamos, também, ajudá-las a entender que é possível a realização do sonho de que seus filhos possam ser crianças vitoriosas, capazes de realizar coisas com as quais elas, muitas vezes, sonharam como ideais!

Mães, recebam o reconhecimento da Equipe Freixo Clínica!
Aos colegas, um apelo profissional.

Patrícia Pigossi
Fonoaudióloga da Freixo Clínica
CRF 14474